Após um riso,aguarda-te um pranto.
Está mascará branca do siso,e ficas
indeciso se chora ou se ri,meu tristíssimo
amigo.
Ah!,o tormento lhe abraça forte, ecoa
gélido como á morte,trazendo á música doce
dos lamentos,este laço veemente
que sufoca,asfixia,apunhala profundamente
Á vida é isto,sofrer,chorar e sangrar
viver,morrer deixar saudades.
Mas ter na face sequer apenas um riso
tão raro senti-lo,não sei mais como és
Sorrir por inteiro,toda a naturalidade
dos sorrisos brancos,cuspidos da alma
O riso,é ironia das lágrimas.
Que escorre na face gemendo quieto.
Neste peito apenas socos de angústia,
há de ter,arfando blasfemando tudo que rir e,
há de ter,arfando blasfemando tudo que rir e,
Dias árduos á bonança,tendo na face um
riso,ó somente embriagado do vinho tinto.
É que verás em mim mentindo um sorriso.
Luiz Carlos
15 de junho,Queimados 2011
Perfeito meu amigo... É uma bela poesia!
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