quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sem sorrisos

Após um riso,aguarda-te um pranto.
Está mascará branca do siso,e ficas
indeciso se chora ou se ri,meu tristíssimo
amigo.

Ah!,o tormento lhe abraça forte, ecoa
gélido como á morte,trazendo á música doce
dos lamentos,este laço veemente
que sufoca,asfixia,apunhala profundamente

Á vida é isto,sofrer,chorar e sangrar
viver,morrer deixar saudades.
Mas ter na face sequer apenas um riso
tão raro senti-lo,não sei mais como és

Sorrir por inteiro,toda a naturalidade
dos sorrisos brancos,cuspidos da alma
O riso,é ironia das lágrimas.
Que escorre na face gemendo quieto.

Neste peito apenas socos de angústia,
há de ter,arfando blasfemando tudo que rir e,
Dias árduos á bonança,tendo na face um 
riso,ó somente embriagado do vinho tinto.

É que verás em mim mentindo um sorriso.

Luiz Carlos

                                                                15 de junho,Queimados 2011
                                                           

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