sábado, 4 de junho de 2011

Ó poetas,de hoje,amanhã,todo sempre

O poeta:solitário em seu ofício,
caminhas entre mártires,fazendo 
da angústia travesseiro e leito.

Encontra-se a si mesmo,nas escuridão
muda.As ruas desdentadas,declamam 
as canções mais sujas.

Feliz fica,há encontrar outros como ele
Libertando-se das correntes,caminhamos
Pertecentes á outros lugares não estes.
Ígneo coração do poeta.

Caminhas ferido,surrado
caminha....
sempre caminhando defronte ao amanhã
não sabemos do porvir.
Apenas vivemos o agora.

Ó poetas,de hoje,amanhãs,todo sempre
somos eternos em nossas liras.
o corpo proteje o jardim,para na terra
semear de nossas caveiras,ainda sentirão
o perfume de nossas flores.

"Mataram nossas paisagens,
mais temos nossas liras,para 
recria-las sempre,sempre"


Luiz Carlos







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