O poeta:solitário em seu ofício,
caminhas entre mártires,fazendo
da angústia travesseiro e leito.
Encontra-se a si mesmo,nas escuridão
muda.As ruas desdentadas,declamam
as canções mais sujas.
Feliz fica,há encontrar outros como ele
Libertando-se das correntes,caminhamos
Pertecentes á outros lugares não estes.
Ígneo coração do poeta.
Caminhas ferido,surrado
caminha....
sempre caminhando defronte ao amanhã
não sabemos do porvir.
Apenas vivemos o agora.
Ó poetas,de hoje,amanhãs,todo sempre
somos eternos em nossas liras.
o corpo proteje o jardim,para na terra
semear de nossas caveiras,ainda sentirão
o perfume de nossas flores.
"Mataram nossas paisagens,
mais temos nossas liras,para
recria-las sempre,sempre"
Luiz Carlos
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