quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pequenina flor


Asfaltos respiram toda agonia 
reverberando a sintonia que nos
move há caminhos diferentes.

Ah!,pequenina flor desabrochando toda sinfonia.
dançando com os pés cintilantes no cimento
ao mover-se,rodopiante todo rito sacrossanto das antigas
danças,não vislumbrava mais cimentos sim 
todo o universo.

Com as mãos nos bolsos,meu jeito desengonçado
entristecido olhava tudo e calava minha boca.
Os lábios da alma jaz estavam em fúria datilografando
as teclas do coração.

Ah!,pequenina flor,dançavas sorrindo e as folhas enferrujadas ao chão
despojos de um merencório outono,treinavam a dança junto á ti.
Eramos anjos sem aréolas nem asas,apenas as luz interna da alma,
a vela que não apaga,chora prantos de cera e não derrete.

Toca o sinal tilinta cinco horas!
as fábrica uivam as fumaças para o ar.
a florzinha agora prostituída,perdeu a beleza
esta poluída.Como lembrança deixou em meus 
olhos sua leveza,agora dança ó florzinha

Na negra caixinha de música que toca,
todas as noites,para mim....

Luiz Carlos

                                                                 29 de junho Queimados 2011

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