Ando debalde as ruas,fumando
De sol pisado pelas rotas botinas
passo triste em falta de tino
neste desalinho vou-me indo
Aquele cão,aos passantes solta
um latido e balança seu rabinho
há mim,chora e chora.
Dia este,pincelado ao tom da
despedida,estranha sensação
no peito latejar.
Abracei minha mãe sorrindo
meu pai,tão poucas palavras
trocamos,mais naquela manhã
conversamos.
Ah,minha irmã tão natural suas críticas
mais neste dia apenas sorriu.
Ando ao gosto acre da partida.
Estranha sensação,lúgubre.
Se hoje não vier ó partida
se caso amanhã vier.
ou quando vier.
Diz aqueles que amo
que fui um nostálgico
um sonhador,sem sonhos
apenas um sonhador.
apenas aquele que na vida
Contemplou em tudo
Poesia...
Luiz Carlos
20 de junho,Queimados 2011
Linda! Consegui visualizá-lo agora, numa manhã nostálgica e estranha... Fui até capaz de imaginar o vazio em seu peito...
ResponderExcluirParabéns meu irmão!