(Lábios desabrochadoscarnudos,cintilantes lábiosestranho mistério)
Na alcova,aquelas paredes podres,mofadasdescascadas pelos pensamentos insones.Dolente á noite,aqueles lábios desabrochandocomo á rosa,pétala por pétalasuavemente.
Quimeras delirantes,vieste assim comoa mariposa:escura e silenciosa se debatendocontra a lâmpada.
Somente cada objeto vislumbrado,tinha o bálsamodos lábios,escarlates,negros,roxos tinham tantas formasAh!,um beijo de despedida,aqueles lábios tinham o perfumeao senti-lo fechei os olhos,e dolente espero aquele beijo
Sedativo,adormecer-me sem despertarSenhora morte,foste tu que vieste beijar-me?Lábios escarlates,roxos,negros tantas formas.
Luiz Carlos
9 de junho Queimados,2011
"Eu sou aquele que ficou sozinho Cantando sobre os ossos do caminho A poesia de tudo quanto é morto!" (Augusto dos Anjos)
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Misteriosos lábios
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Perfeito...Lindo demais meu irmão!
ResponderExcluirSem palavras!