quinta-feira, 9 de junho de 2011

Misteriosos lábios

(Lábios desabrochados 
carnudos,cintilantes lábios
  estranho mistério)

Na alcova,aquelas paredes podres,mofadas
descascadas pelos pensamentos insones.
Dolente á noite,aqueles lábios  desabrochando
como á rosa,pétala por pétala
suavemente.

Quimeras delirantes,vieste assim como 
a mariposa:escura e silenciosa se debatendo
contra a lâmpada. 

Somente cada objeto vislumbrado,tinha o bálsamo
dos lábios,escarlates,negros,roxos tinham tantas formas
Ah!,um beijo de despedida,aqueles lábios tinham o perfume 
ao senti-lo fechei os olhos,e dolente espero aquele beijo

Sedativo,adormecer-me sem  despertar 
Senhora morte,foste tu que vieste beijar-me?
Lábios escarlates,roxos,negros tantas formas.

Luiz Carlos

9 de junho Queimados,2011

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