O homem há suplicar sua moeda,
bíblia debaixo dos braços,pés descalços
na lama,fedendo á cachaça e fumo passava
o homem sem esperanças,suplicando sua moeda.
Sob a chuva álgida de junho,corríamos para marquises
víamos aquele homem há conversar com a chuva
falavas alto,seus provérbios bíblicos,e a turba desprezava-o
Enrolado falavas,a pele suja,paletó odor de cachaça
e sua bíblia manchada á loucura,triste homem suplicando
sua moeda,desconhecíamos seus motivos,vislumbramos
aquele homem indo entre os carros embora....
Tão só,amargurado indo tão só...
e os sorrisos ecoavam de escárnios
há aquele homem sem culpa.
apenas suplicava sua moeda.
Luiz Carlos
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