quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ao eterno poeta


Acordei pela manhã e olhei o espelho
e não vi minha face,sai pelas ruas em 
desespero,abri cansado o lira dos vinte anos
Ah!,achei minha face,minha alma,deste eterno
moço que ensinou-me o gosto que as lágrimas tem.

Álvares de Azevedo este é seu nome
eram nas noites de febre,arrastei-me
nos cantos da casa,encontrei o consolo
na tênue luz da lâmpada,e o livro perpétuo
em meu colo.Lira dos vinte anos,na noite
na taverna embrieguei-me internamente.

Luiz Carlos

23 de junho Queimados

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