domingo, 12 de junho de 2011

Ruas de domingo

Há nas ruas de domingo,quando entristecido
andas abatido,profunda tristeza
imponderável cava sua rija moradia.
Olhos, tu pedes a cisterna que abra e regue
a terra facial em fundos horrores.

Que semeia as flores desoladas,desfolhando-as
uma á uma,juntamente com os passos marcando
as calçadas solitárias,as pegadas de lama do
errante há estrada,nas costas apenas as malas
de feridas,amarguras e agruras tantas. Impelindo
amanhãs desenhados com giz da memória
e os velhos sapatos deixados como
espólios....

Luiz Carlos

12 de junho,Queimados 2011

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