Há nas ruas de domingo,quando entristecido
andas abatido,profunda tristeza
imponderável cava sua rija moradia.
Olhos, tu pedes a cisterna que abra e regue
a terra facial em fundos horrores.
Que semeia as flores desoladas,desfolhando-as
uma á uma,juntamente com os passos marcando
as calçadas solitárias,as pegadas de lama do
errante há estrada,nas costas apenas as malas
de feridas,amarguras e agruras tantas. Impelindo
amanhãs desenhados com giz da memória
e os velhos sapatos deixados como
espólios....
Luiz Carlos
12 de junho,Queimados 2011
Muito inspirada meu amigo, bela poesia.
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