sábado, 16 de julho de 2011

(...)

sou a janela que abre para o mundo
revelando paisagens sem cor nem forma
abstratas e surreais.

Sou o cravo desgarrado,pisado 
no jardim levado nas costas pelo
besouro curioso.

Sou o nada,silêncio 
ou apenas sedento
de nadas,para que sonhe
sem ser o sonho pedestal

Que sonhe pela vida,o sonho inrrealizável
para que sempre sonhe.....

Sou a simbologia de outros sous 
ao acordar sou carne pesada arrastando
a cruz dos erros,sangrando incansavelmente
sem que vietes ver meus olhos
sem que viessem enxugar o último pranto
de alguma saudade restante....

Luiz Carlos

16 de julho Queimados 2011

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